Olá, meu jovem gafanhoto! Você, que provavelmente tem um celular, um computador, um videogame ou ainda todos os três, deve ter percebido como o mundo
tecnológico avançou e que, hoje em dia, somos capazes de experimentar coisas que
antes só eram possíveis de se ver em filmes de ficção científica e nota que, a
cada dia que passa, novas coisas inimagináveis vêm surgindo. Porém, meu foco não
é o crescimento da área de T.I., mas sim a interatividade e, em alguns casos, a dependência
de tecnologia.
Você que substituiu o dicionário pelo Google Tradutor, os livros pela Wikipédia, o telefone fixo pelo smartphone e que pratica algum esporte pelo Kinect do Xbox 360, parabéns! Você, assim como eu, provavelmente é um dependente tecnológico. Não, eu não me sinto orgulho disso, simplesmente opto pelo caminho mais curto para evitar fadiga, sim, sou preguiçoso ao extremo, mas somente no quesito pesquisas acadêmicas e, às vezes, no uso do dicionário.
Muitos, assim como eu, devem ter
passado metade da vida presos no mundo dos games, principalmente no início da
adolescência. Logo após ter saído do maravilhoso universo que é a infância,
passei a não me encaixar em plenitude nos grupos sociais, mais conhecidos como "panelinhas". Então, como uma válvula de escape, eis que surgem os jogos, principalmente os jogos online: um ambiente no qual poderia ser o que quisesse e ter um grupo social com o mesmo tipo de perspectiva, um casulo para se
proteger da realidade. No caso, perdendo horas do dia e anos da vida, só pra
fugir do mundo, mas ainda bem que voltei pra realidade. Aliás, existe uma série animada chamada Welcome to the NHK a qual retrata muito bem esse tipo de
situação, seria muito bom conferi-la.
E, para quem tem preconceito com as
pessoas que se refugiam nos jogos, tem um jacaré batendo palmas para você enquanto você fica por mais de 15 horas no Facebook dando scroll nas mesmas
postagens sendo que você está prestes a reprovar na faculdade. E, aliás, você
sabia que, segundo estudos feitos por pesquisadores da Escola de Negócios da
Universidade de Chicago, o uso de redes sociais e e-mails pode causar mais dependência do que bebidas alcoólicas e cigarros? Pois é, pense bem
nisso.
Não estou dizendo para você jogar seu videogame fora, queimar o seu computador ou atirar seu smartphone na parede. Podemos sim fazer o uso frequente deles, mas o que devemos saber é dividir o tempo de uso dos mesmos, afinal, ninguém próximo a você iria se sentir confortável sendo trocado por um bem material, não acha? Claro, não sou igual à minha mãe
que viveu parte da infância sem nem sequer energia elétrica, cresci em um tempo
onde se tem de tudo, não vou julgá-los por passarem horas jogando ou
navegando em redes sociais, seria hipocrisia da minha parte. Porém, que tal se
esforçar pra não ficar tão preso a tecnologias que, às vezes, são desnecessárias? Isso pode lhe fazer muito bem.
Fonte das imagens (respectivamente): 10 pãezinhos e Linhas de Velocidade.
Fonte das imagens (respectivamente): 10 pãezinhos e Linhas de Velocidade.
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