Ilhas Malvinas/Falklands: disputa entre duas nações



As Ilhas Malvinas, como são chamadas pelos argentinos, ou Falklands, pelos ingleses, compõem um arquipélago situado no situado no Atlântico Sul. Ele é constituído por duas ilhas principais: Grande Malvina (Falkland Ocidental) e Soledad (Falkland Oriental), possui aproximadamente 12.000 quilômetros quadrados de área e cerca de 3 mil habitantes, que são, em sua maioria, britânicos. A criação de ovelhas e a pesca são as principais atividades econômicas. Lendo essa pequena descrição sobre esse arquipélago, situado a 500 quilômetros das costas argentinas e a 12.000 quilômetros de Londres, poucos imaginariam que ele é um foco de tensão entre Argentina e Reino Unido desde 1833.

O fantasma da intolerância religiosa

Ler o “Tratado sobre a tolerância” de Voltaire (1694-1778) me levou a refletir sobre o atual papel da religião na vida das pessoas, além do fortalecimento, no Brasil, de denominações evangélicas e a perseguição que muitas vezes essas denominações têm praticado contra cultos de raízes afro-brasileiras.

Na obra em questão, Voltaire nos mostra o caso de Jean Calas, negociante da província de Toulouse, na França, famoso por ter sido condenado injustamente de matar o próprio filho. O caso é considerado um símbolo de intolerância religiosa, já que Calas era protestante – ou seja, parte de uma minoria, em um país de tradição católica – e o seu filho estava se convertendo ao catolicismo para conseguir ser aprovado no exame que o permitiria tornar-se advogado, cargo que, na época, necessitava de certificados de catolicidade. Não conseguindo seu objetivo, frustrado, decidiu dar fim à própria vida.

Pop in Rio


Caso você tenha passado os últimos dias longe do planeta Terra e não saiba, nas duas últimas semanas foi realizada a 10ª edição do Rock in Rio, sendo apenas a 5ª edição em terras tupiniquins, tendo as demais sido realizadas em Portugal. E o que mais me chamou a atenção quanto ao festival não foi ele em si, e sim aquelas pessoas opinando sobre a inclusão, mais uma vez, de artistas da música Pop no Line-Up do festival.

Filmes que você (não) deveria ver



Olá, meu caro leitor! Certo dia, conversando com um dinossauro uma amiga a respeito de filmes com cenas fortes, me veio na cabeça alguns filmes, mais precisamente cinco, que continham essas tais cenas. Filmes que eu assisti apenas uma vez – com exceção de um , e não pretendo ver de novo. Não que sejam filmes ruins, muito pelo contrario, achei eles ótimos filmes, porém, continham traços traumatizantes...

Apenas uma vez



Assistir a um filme que possui uma trilha sonora composta de artistas e canções brilhantes é uma das melhores coisas da vida, pelo menos para mim. Acredito também que a experiência pode até se tornar melhor. Para isso, basta o filme ter seus próprios personagens compondo uma inconfundivelmente surpreendente trilha sonora. E foi exatamente isso que eu encontrei assistindo ao filme "Apenas uma vez" (ou Once, se preferir). Não sei se você já ouviu falar de Glen Hansard e Markéta Irglová, mas, caso ainda não, neste momento, eu irei lhe apresentar uma das melhores duplas da música indie folk que meus ouvidos já escutaram.

Acredite ou não

Inexplicáveis (ou misteriosos) desaparecimentos são sumiços físicos de pessoas ou objetos sem razão ou causa aparente. Inúmeras hipóteses cercam esses desaparecimentos, indo do mundano, como uma simples brincadeira, ao extraordinário. Esses casos persistem no imaginário humano, quer seja pela ficção, quer seja pela realidade. Alguns deles vou contar aqui para vocês.

Qual é a verdadeira face do amor?

É com a pergunta do título que Mario Vargas Llosa, Nobel da Literatura de 2010, nos instiga a desvendar o seu romance Travessuras da menina má. Juro, não sou daqueles que acredita em amor propriamente dito, muito menos à primeira vista. Desprezo romantismos. Mas a história de Ricardo e a menina má tomou minha atenção por semanas, tanto que hoje considero as Travessuras - ao lado do Ensaio sobre a cegueira de Saramago e das Ficções de Borges - meu livro favorito. 

Ricardo Somocurcio é um jovem peruano cujo maior sonho é viver em Paris. Possui uma vida pacata: mora com sua tia no aristocrático bairro de Miraflores, tem aulas de inglês e francês, pratica esportes com seus amigos, frequenta o clube aos domingos e vai aos bailes dançar com as garotas do bairro. É nesse clima de tranquilidade que surge a garota que o marcaria pelo resto da vida, Lily, a chilenita. Era uma garota bonita e, não apenas pela beleza, atraente. Misteriosa, vinda de outro país, logo chamou a atenção de todos os rapazes do bairro, que a desejavam mais que tudo. Ricardo não foi exceção, caiu de amores pela sensualidade exótica de Lily. Saíram juntos, divertiram-se, namoraram, mas, não importava o que Ricardo oferecia, nada parecia ser suficiente para ela. Depois de uma pequena confusão em uma festa de aniversário, a garota desaparece e ninguém nunca mais ouve falar dela. Ele, entretanto, jamais esquece a garota que tomou conta dos seus pensamentos naquele verão.

Discussões ou competições?



Recentemente, lendo as notícias sobre a retomada do julgamento do mensalão com a análise dos recursos dos réus condenados, li a seguinte afirmação do ministro Luís Roberto Barroso: “Não existe corrupção do PT, corrupção do PSDB, corrupção do PMDB. Existe corrupção. Não há corrupção melhor ou pior. Não há corrupção do bem. A corrupção é um mal em si e não deve ser politizada”. Essa afirmação me fez refletir sobre uns porquês: por que escolhemos um lado para defendermos e outro para criticarmos? Por que, quando vemos que ambos estão errados, argumentamos que “isso” é mais errado que “aquilo”? Afinal, o fato de algo ser “mais errado” faz com que o “menos errado” se torne o certo?

Dilemas de um viciado n°1



"Escolha viver. Escolha um emprego. Escolha uma carreira. Escolha uma família. Escolha uma televisão enorme. Escolha lavadoras de roupa, carros, CD players e abridores de latas elétricos. Escolha boa saúde, colesterol baixo e plano dentário. Escolha uma hipoteca a juros fixos. Escolha sua primeira casa. Escolha seus amigos. Escolha roupas esporte e malas combinando. Escolha um terno numa variedade de tecidos. Escolha fazer consertos em casa e pensar na vida domingo de manhã. Escolha sentar-se no sofá e ficar vendo game shows chatos na TV enfiando porcaria na sua boca. Escolha apodrecer no final, beber num lar que envergonha os filhos egoístas que pôs no mundo para substituí-lo. Escolha o seu futuro. Escolha viver."

Coitados

”Se você pedir para 100 pessoas fazerem sexo com você, ao menos uma dirá sim” - Arquiduque Franz Ferdinand
Quando alguém conhece outra pessoa, normalmente, há uma troca de informações básicas, como nome, interesses, perfis de redes sociais etc. Mas e se, logo de cara, essa pessoa se oferecesse para fazer sexo com você, sem nem ao menos perguntar o seu nome? E foi esse experimento social que o canal gringo do Youtube Whatever fez em um vídeo que já é bastante conhecido no meio virtual - e que, por sinal, teve resultados surpreendentes. 

Onde estão as nossas crianças?


Esconde-esconde, pega-pega, bandeirinha, telefone sem fio, bolinhas de gude, jogos de tabuleiro: com certeza, alguma dessas brincadeiras deve lhe ter feito voltar no passado em alguma lembrança de infância. A vontade de ficar até tarde na rua brincando e a mãe gritando e mandando entrar porque já está na hora, os machucados nos braços e pernas que ficaram marcados durante um bom tempo (antes mesmo que as antigas marcas melhorassem já haviam novas), as subidas nas árvores... Tantas lembranças, algumas boas e outras nem tanto. Toda essa nostalgia só nos leva a uma pergunta: onde estão as nossas crianças de hoje? Estão no jardim brincando com lama e sujando toda a casa? Estão escalando árvores e se machucando por ai? Ou estão dentro de casa brincando com seus tablets, computadores e videogames?