Especial: Halloween

Olá, caro leitor! Sentiu nossa falta? Nada mais agradável do que retornar com um bom especial, não acha? Neste dia sobrenatural, nós, da equipe Fragmentos, decidimos falar um pouco sobre terror, monstros, filmes e espíritos. Leia-nos, se tiver coragem.

Hoje, 31 de outubro, é comemorado o Halloween (Dia das Bruxas ou Dia do Saci, para os mais nacionalistas) que, desde muito tempo, é comemorado no dia anterior ao Dia de Todos os Santos e, por isso, tem seu nome inspirado na expressão "all hallow's eve", que significa a "véspera de Todos os Santos". Pelo fato do 1° de novembro estar cercado de um valor sagrado e extremamente positivo, os celtas, antigo povo que habitava a parte oeste da Europa, acreditavam que o mundo seria ameaçado na véspera do evento pela ação de terríveis demônios. Dessa forma, o Halloween nasceu como uma preocupação simbólica onde a festa, cercada por figuras estranhas e bizarras, teria o objetivo de afastar a influência dos maus espíritos que ameaçariam suas colheitas. Por ter essa relação com o mundo dos espíritos, os mortos tornaram-se comuns nessa celebração, por não mais pertencerem a essa mesma realidade etérea. Da mesma forma, com o tempo, o Halloween foi também associado à figura das bruxas e feiticeiras, que, no início da Idade Moderna, tornaram-se alvo de ferrenhas perseguições por parte da Santa Inquisição. Vampiros, lobisomens, bruxas e fantasmas são exemplos de criaturas tidas como 'clássicas' e, geralmente, as associamos ao termo terror, ou seja, àquilo que causa medo, por essa razão são também algumas das mais comuns fantasias usadas no Halloween. Segundo o escritor norte-americano H.P. Lovecraft, a emoção mais antiga e mais forte do homem é o medo. Então, celebremos neste dia o mais primitivo dos nossos sentimentos.

O TERROR

Desde tempos remotos existem relatos de demônios, espíritos e deuses. E essas criaturas sempre estiveram fortemente presentes na literatura: nos clássicos greco-romanos, nas obras de grandes mestres como Bram Stoker, Mary Shelley, Edgar Allan Poe, Robert Louis Stevenson e Stephen King e até mesmo nos famosos contos de fadas, que, por sua vez, originaram as primeiras histórias de terror, pois eram contos que envolviam encantamentos, metamorfoses, fadas, monstros e animais falantes, e, antes de surgirem as versões infantis mais 'adocicadas', esses contos traziam fortes doses de adultério, incestos, canibalismo e mortes hediondas. Eram histórias em que a Chapeuzinho Vermelho fazia um striptease para o lobo antes de pular na cama com ele e que a Bela Adormecida era abusada pelo príncipe enquanto dormia e acabava engravidando. Os contos 'fofinhos' que conhecemos hoje só começaram a ser popularizados no século XIX.

E claro, não podemos deixar de falar um pouco sobre o cinema, uma vez que a Sétima Arte foi uma das grandes responsáveis pela popularização do gênero do horror.

Em 1896, surgiu o primeiro filme de terror, intitulado A Mansão do Diabo, do francês Georges Méliès, que deu o ponto de partida para o surgimento de grandes referências cinematográficas, como O Gabinete do Dr. Caligari (1919), de Robert Wienne - uma das mais marcantes obras do expressionismo alemão -, e o clássico Nosferatu (1922), também de Robert Wienne. Na mesma época, graças a fomentação de Lon Chasey, famoso por interpretar diversos personagens em filmes de terror na década de 20, como o Corcunda de Notre Dame e o Fantasma da Ópera, o gênero surgido na Europa começou a se popularizar na América do Norte. Entretanto, nessa época, os estúdios de Hollywood ainda eram relutantes quanto à produção de filmes desse gênero. No final das contas, os estúdios mais audaciosos acabaram alcançando sucesso ao apostar no medo como forma de entretenimento, foi aí que surgiram os quatro grandes clássicos responsáveis por consolidar o imaginário do terror: Drácula (1931) de Bela Lugosi, O Lobisomem (1941) de Lon Chaney Jr. e Frankenstein (1931) e A Múmia (1932) de Boris Karloff.

E não se engane, a influência do terror não se reteve à literatura e ao cinema, mas se estendeu a praticamente todas as mídias, inclusive à TV. Afinal, todo desenho animado ou seriado que se preze tem um episódio temático de Halloween, um dos mais clássicos é o especial Doce ou Truque do Pato Donald (abaixo).


O terror, sem dúvida é um dos gêneros mais bem sucedidos do entretenimento, isso porque nós, bem no fundo, gostamos de sentir medo de vez em quando (fato comprovado por pesquisas de diversos psicólogos, psiquiatras, antropólogos e historiadores). Em meio a essa vasta produção do gênero do horror, nada melhor do que comemorar este dia fazendo uma maratona de filmes, seja sozinho ou com amigos. Por isso, escolhemos alguns filmes de terror para indicar aos mais destemidos. Confira e, bem, já que hoje é dia 31 de outubro, não podemos deixar de perguntar: gostosuras ou travessuras?

Drácula (Dracula), por Alice Martins Morais:

Direção: Tod Browning
Ano: 1931
Duração: 75 minutos

Se vamos falar de filme de terror, temos que começar do princípio. Como já foi dito anteriormente, chegou uma hora na História do terror no qual os grandes estúdios de Hollywood aceitaram o desafio de massificar e popularizar o gênero cinematográfico. Foi aí que nasceram os clássicos, como Drácula.

Drácula de 31 pode não ser o mais famoso filme do Conde nos nossos dias, mas botou medo em muita gente. Deu início a uma era do Cinema conhecida como Terror Universal.

Terror Universal designa os clássicos de terror produzidos pela Universal nos anos 30, como Frankenstein, Drácula, O Fantasma da Ópera e outros. São filmes repletos de monstros, seres sobrenaturais e histórias fantásticas construídas com um grande orçamento e grande produção que deixavam todos sem dormir por um bom tempo.

Pois é, Drácula foi o pioneiro dessa série. Dirigido por Tod Browning, um ex-performance e admirador de circos e afins, e protagonizado pelo húngaro Béla Lugosi, Drácula foi uma novidade, mas não pela história em si. Na verdade, a história de Bram Stoker já tinha sido retratada no cinema pelo alemão  F. W. Murnau, mas sem licenças autorais - o que gerou processos jurídicos. 

Os bastidores contam uma história por si só. Uma curiosidade bem interessante é que o produtor do filme,  Carl Laemmle Jr., não estava nem um pouco interessado em Lugosi no começo. Ele queria mesmo escalar o ator do cinema mudo Lon Chaney (protagonista de O Fantasma da Ópera), mas este foi diagnóstico com câncer da garganta. Depois disso, Laemmle ainda cogitou Paul MuniChester MorrisIan KeithJohn WrayJoseph SchildkrautArthur Edmund Carewe e William CourtenayLugosi tinha interpretado Drácula na Broadway e teve a sorte de estar passando por Los Angeles em turnê da peça quando o filme estava sendo elencado. Foi então que ele ganhou o papel de sua vida.

A produção do filme ainda teve vários transtornos, até mesmo o detalhe de que Lugosi não falava inglês muito bem. Mas isso é (ou não) uma lenda urbana - não se sabe ao certo. Apesar de tudo, acabou virando um ícone do cinema e do terror que abriu espaço para muitos outros, começando um brilhante legado de horror.

Se você se interessou para assistir, aviso logo: porque o filme já tem 81 anos de idade, os efeitos especiais são bem primordiais e, por isso, não vão lhe assustar. Mas é uma ótima experiência cinematográfica e histórica. Acrescenta um ponto na formação de um cinéfilo de verdade.


O Massacre da Serra Elétrica (Texas Chainsaw Massacre),
por Jean Sato:

Direção: Tobe Hooper
Ano: 1974
Duração: 83 minutos

Quando eu era criança assistia bastante à televisão, consequentemente  assistia a muitos filmes também. Nessa época, costumava assistir somente aos famosos filmes da Disney, até que um dia me deparo com um gênero que até então desconhecia: o terror. E qual o filme? O Massacre da Serra Elétrica. Fiquei espantado com esse novo gênero, um clima pesado, cenas aterrorizantes e um vilão não tão bonzinho como os dos filmes da Disney. Depois de tê-lo assistido comecei a adentrar cada vez mais no mundo do terror: quando passava algum filme de terror na TV, ia assistir, mesmo quando estava caindo de sono (afinal, filmes de terror eram/são transmitidos tarde da noite). Foram vários anos da minha infância assistindo-os.

The Texas Chainsaw Massacre é um filme de baixo orçamento, baseado em fatos reais, dirigido por Tobe Hooper, por isso não espere grandes efeitos especiais. O filme começa com cinco jovens (Sally, Pam, Kirk, Franklin e Jerry) que aparentemente estão em uma tranquila viagem, até que, no meio dessa viagem, eles se deparam com várias pessoas incomuns, inclusive nosso vilão principal, mais conhecido como Leatherface, um sujeito assustador que mata pessoas com uma motosserra e usa máscaras feitas com os rostos de suas vítimas. É um filme que mostra o pavor de se ter um assassino incomum perseguindo você: o resultado é um terror psicológico de grande qualidade que vai deixá-lo assustado, mas ao mesmo tempo ligado. 


A Bruxa de Blair (The Blair Witch Project), por Hudson Filho:

Direção: Daniel Myrick e Eduardo Sánchez
Ano: 1999
Duração: 86 minutos

Durante a década de 90 houve uma explosão de criatividade por parte dos cineastas do gênero do terror. Filmes marcantes foram feitos nesse período, como o muitas vezes satirizado Pânico. Nesse contexto, surgiu A Bruxa de Blair, um filme que marcou a juventude dos anos 90 com um engenhoso e eficaz marketing que usou de uma ferramenta que implodia na época e já começava a transformar os hábitos e relações sociais: a internet.

A Bruxa de Blair marcou a Sétima Arte, pois inaugurou uma nova forma de fazer terror, um terror psicológico e subjetivo. O filme é um "mockumentário", ou seja, um falso documentário, que tem por objetivo fazer que o público acredite que o que se passa na película é verídico. Com esse ar de vanguarda, A Bruxa de Blair influenciou  a criação de filmes como a franquia Atividade ParanormalREC e Cloverfield - Monstro. A trama é simples: um grupo de jovens decide fazer um documentário sobre uma lenda local que envolve uma bruxa da floresta. É aquele velho clichê: a lenda se torna realidade. Os jovens amedrontados correm loucamente pela floresta com uma câmera na mão e... não direi mais nada - sem spoilers por aqui.

O filme é marcante, de gelar o sangue, mas deve-se ter cautela ao assisti-lo, nada de expectativas exageradas, o filme é de baixíssimo orçamento, usa uma câmera simples, sem efeitos especiais: é puro jogo de câmeras e o terror é puramente especulativo e implícito.  Uma coisa legal é que os diretores não usaram atores famosos justamente para reforçar o tom de veracidade do filme e o já citado marketing viralizou na rede, pouco antes do lançamento do filme, a ideia de que o longa realmente era um documentário real, descoberto em uma sacola cheia de fitas encontrada por coincidência na floresta. Muita gente acreditou nessa história, o que lotou as salas de cinema transformando A Bruxa de Blair em um marco de bilheteria e faturamento. Enfim, este é um filme indispensável para quem gosta do gênero. Assistam com as luzes acesas para não gerar traumas.


Os Outros (The Others), por Bruno Miranda:


Direção: Alejandro Amenábar
Ano: 2001
Duração: 104 minutos

Quando penso em filmes de terror de qualidade, logo me vem à cabeça Os Outros, não apenas por contar com a espetacular atuação de Nicole Kidman e a direção do espanhol Alejandro Amenábar, responsável por filmes como Mar Adentro, mas também por ser um filme que foge da obviedade do gênero, com a velha fórmula: assassino maluco + grupo adolescente de vítimas + final previsível. Os Outros possui um enredo interessantíssimo, imerso em uma aura de mistério, e o final, sem dúvida,  um dos mais surpreendentes que já tive o prazer de contemplar. É um filme que não trabalha com o medo cru, mas com o subconsciente, jogando, até a última cena, apenas com a sugestão de nossos temores, e  tudo isso sem, de forma alguma, tornar o desfecho imaginável.

No filme, Nicole Kidman é Grace Stewart, uma jovem dona de casa que vive isolada com seus filhos Anne e Nicholas em uma ilha do Reino Unido enquanto espera seu marido retornar para casa, após ter partido há um ano e meio para lutar na Segunda Guerra Mundial. Os filhos de Grace sofrem de uma doença que os torna extremamente fotossensíveis, por isso a casa deve estar sempre na mais completa escuridão, com todas as cortinas fechadas e sem energia elétrica. E mais, para evitar que as crianças se exponham acidentalmente à luz, uma porta só deve ser aberta quando a anterior for fechada, ou seja, os habitantes da casa vivem não apenas em um estado de noite eterna, mas também trancafiados. Não bastasse esse ambiente sombrio, os antigos empregados da casa desapareceram sem deixar vestígios. Com a chegada inesperada de novos criados, a história se desdobra e começamos a conhecer melhor Grace e sua família, no maior clima de desconfiança, quando Anne grita à babá: "Mamãe enlouqueceu". E a mãe, por sua vez, confidencia à mulher: "Meus filhos às vezes têm ideias estranhas, mas a senhora não deve dar atenção a elas." Entretanto, o que realmente movimenta o filme é o fato de portas e cortinas começarem a se abrir sozinhas e Anne conseguir ver e ouvir outras pessoas na solitária mansão. Mas, se eles são os únicos habitantes da casa, quem são os outros?


Horror em Amityville (The Amityville Horror), 
por Yasmin Oliveira:

Direção: Andrew Douglas
Ano: 2005
Duração: 90 minutos

Horror em Amityville é um filme baseado em uma história, supostamente real, que se tornou uma das maiores lendas urbanas dos Estados Unidos. Essa história começou em 13 de Novembro de 1974, quando a família DeFeo mudou-se para a famosa casa 112, na avenida Ocean,  em Amityville, Nova York. Durante o tempo de estadia, sofreram diversos ataques sobrenaturais até a grande tragédia: o filho mais velho matou os pais e os quatro irmãos enquanto dormiam e, quando questionado sobre os reais motivos do crime, o jovem Ronald DeFeo alegou que forças e vozes malignas de dentro da casa o teriam induzido a tal atitude. Um livro foi escrito sobre essa história e lançado em 1977, The Amityville Horror: A True Story, de Jay Anson. Após o lançamento do livro, alguns filmes foram feitos baseando-se na história.

Já o filme em questão, foi lançado em 2005 e conta a história da familia Lutz, que se muda para a mansão alguns anos após o tão famoso assassinato. Logo nos primeiros dias, a família começa a perceber algumas coisas estranhas acontecendo pela casa e, com um tempo, os ocorridos vão ficando cada vez mais frequentes e perturbadores. O elenco conta com Ryan Reynolds (George Lutz), Melissa George (Kathy Lutz), Jesse James (Billy Lutz) e Jimmy Bennett (Michael Lutz). Para quem gosta de filmes cheios de suspense e cenas inesperadas/aterrorizantes e um clima tenso típico, Horror em Amityville é uma boa pedida para a noite de Halloween.


Halloween - O Início (Halloween), por Romulo Ferreira:


Direção: Rob Zombie
Ano: 2007
Duração: 109 minutos

Certa vez fui chamado para ir ao cinema com amigos, porém não fazia ideia do filme que iriamos ver. Chegando lá, descobri que o filme seria o remake do clássico de terror dos anos 70, dirigido pelo emblemático John Carpenter (Christine): Halloween.  Rob Zombie (The Devil's Rejects) foi o responsável por trazer o famigerado assassino Michael Myers novamente às telonas. Em minha humilde opinião, esse é um filme do gênero acima da média, afinal, você não pode esperar de uma obra dessas lições de vida e questões filosóficas, mas apenas o divertimento que ele pode proporcionar se você se deixar levar pelo clima do filme. Apesar de haver diversos exageros e fatos inexplicáveis, não é nada que não possa ser relevado, levando em conta o bom e velho entretenimento. Por fim, Rob ainda foi capaz de dar ao filme um clima mais realista do que o original, o que costuma me agradar bastante.

O filme tenta contar a origem do mal que impregna Michael Myers. Aos 10 anos, ele já demonstra ser uma criança problemática, não tendo amigos e com uma mãe stripper que briga constantemente com o namorado. Para liberar sua raiva contida, Myers mata animais, o que faz o diretor da escola em que ele estuda se dar conta de suas tendências psicopatas, alertando a mãe de Michael sobre isso. Enfim, em uma noite de Halloween, Michael perde o controle e acaba assassinando, com exceção da sua irmã, todos em sua casa. Por conta disso, ele é mandado para o reformatório e passa 17 anos recluso, sob os cuidados do Dr. Samuel Loomis (Malcolm McDowell), e durante esse tempo a fascinação de Michael por máscaras apenas aumenta. Finalmente, Myers consegue fugir do reformatório e retornar para sua cidade natal, onde busca por vingança. O filme ainda tem uma continuação, lançada em 2010, a qual mantém o nível da obra e, até o atual momento, encerra-a novamente.


Deixa Ela Entrar (Låt Den Rätte Komma In), 
por Christiany Yamada:


Direção: Tomas Alfredson
Ano: 2008
Duração: 114 minutos

Deixa Ela Entrar, filme sueco menos conhecido - mas muito melhor - que sua recente versão americana, Deixe-me Entrar, conta a história de duas crianças: Oskar, um garoto que sofre bullying em sua escola, e Eli, sua nova e estranha vizinha. Sendo ambos reclusos, acabam desenvolvendo uma forte amizade e senso de proteção entre si, tendo um no outro seu refúgio. Porém, paralelamente à chegada de Eli à sua cidade, Oskar passa a ouvir sobre vários assassinatos que começaram a acontecer. Eli, com curiosos - e, por vezes, assustadores - comportamentos, revela-se uma vampira.

O filme, em si, não contém os melhores efeitos especiais, dignos de uma produção americana, mas, sem dúvidas, tem excelentes atuações de crianças que souberam retratar personagens sombrios e misteriosos, mas, ainda assim, mantendo certa fragilidade e até inocência infantil, mostrando alguém tentando sobreviver como vampira e alguém tentando sobreviver como... humano.

Fonte das imagens:  Filmow.

3 comments:

  1. Textos muito bem escritos.Meu filme de terror favorito também é "os outros". Parabéns!

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  2. pode cre japones, esse filme é louco

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  3. Gostei dos textos, so adicionaria entre "Dracula" e "O Massacre da Serra Elétrica" o filme "A noite dos mortos-vivos", que foi um dos responsáveis pelo reconhecimento dos Zumbis, gerando uma igualdade no País.

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