Pertencemos, de certa forma, a uma geração que quer ser "revolucionária",
mas não como a geração dos anos 60, com os chamados hippies, que lutavam contra os princípios do capitalismo e eram
contrários às guerras que estavam acontecendo no mundo. Hoje, somos "revolucionários" na
frente de um computador.
A grande maioria das pessoas vive conectada às redes sociais
e passa boa parte desse tempo compartilhando imagens ou ideias a respeito das
desigualdades existentes no planeta, mostrando aos outros usuários o quanto se "preocupam" com os outros, mas essa preocupação muitas vezes não sai do mundo virtual.
Em vez de ficarmos falando nas redes sociais que nos importamos com os outros e com o que ocorre de errado ao nosso redor, devemos realmente fazer algo (e isso sem precisar mostrar para todos o que estamos fazendo).
Em vez de ficarmos falando nas redes sociais que nos importamos com os outros e com o que ocorre de errado ao nosso redor, devemos realmente fazer algo (e isso sem precisar mostrar para todos o que estamos fazendo).
Às vezes, o mesmo indivíduo que faz questão de mostrar para
todos, nas redes sociais, o quanto é preocupado com os problemas que lhe cercam é aquele que, quando se depara com uma situação na qual pode intervir para mudar, de alguma forma, o mundo positivamente, simplesmente ignora o fato.
Então, que tal começarmos a parar de querer mostrar para todos
o que realmente não somos ou o que não fazemos. Não me oponho a falarmos sobre
tais assuntos nas redes sociais, a internet pode até ajudar a divulgar essas
ideias, mas não podemos ficar limitados a essa esfera de atuação - o ciberativismo. Devemos parar de ser egoístas
e aparentar ser aqueles que se importam com os problemas do mundo, e começar a nos
importar de verdade com o bem coletivo.
Fonte das imagens (respectivamente): André Lemos e Malvados.
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