Um dia fui à livraria, pois já havia terminado de ler um livro e estava querendo
começar outro. No entanto, dessa vez, eu não procurava mais uma literatura
estrangeira, que é o que eu, e creio que a maioria das pessoas, mais leio.
Dessa vez eu queria algo novo, diferente. Portanto, fui direto à sessão de
literatura brasileira. Estando lá, não busquei por livros conhecidos, dos quais
eu já havia sido indicada ou nada do tipo, o meu gosto pelos livros é meio
estranho. Na verdade, eu nem gosto muito que as pessoas me indiquem, isso faz
com que, de alguma forma, o livro perca o “encanto”. Digo isso porque os livros
dos quais eu mais gostei foram exatamente os que eu mesma escolhi, sem a
interferência de ninguém.
Realizei,
portanto, o meu ritual de sempre. Fui à livraria, olhei os livros, um por um, na
sessão brasileira e, de repente, um livro em especial me chamou a atenção. Era
um livro do qual eu nunca tinha ouvido falar, muito menos do autor, mas que, de
alguma forma, me conquistou. Gostei da imagem da capa, do título e,
quando o abri, adorei o modo como ele era dividido. O motivo pelo o qual eu não
reconheci o autor foi pelo fato de ele realmente não ser um autor conhecido e,
devido a isso, estar no projeto Coleção Fora dos Eixos, que pretende revelar
talentos literários fora do eixo Rio-São Paulo.