Indie

A banda inglesa Arctic Monkeys, considerada um dos expoentes do indie rock.
Olá, caro leitor, hoje venho falar um pouco sobre arte e cultura, mas nada de bandas famosas, jogos que têm seu lançamento em grandes conferências ou filmes que arrecadam bilhões nos cinemas ao redor do mundo, vou falar um pouco da cultura indie.

Indie, abreviação de independent, é um termo que basicamente denomina aqueles artistas que não possuem contratos com grandes produtoras e distribuidoras da indústria de artes, games etc. Em resumo, são artistas que iniciaram suas carreiras por conta própria, sem a ajuda do glamour e do dinheiro facilmente obtidos pela indústria do entretenimento.

Ultimamente tenho procurado bandas indie para passar o tempo e, cara, venho achando muitas bandas boas e de sucesso promissor e, claro, continuo também escutando os indies mais famosos como: Arctic Monkeys, The Kooks, Arcade Fire, The Killers, Interpol, The Strokes etc. Mas, recentemente, tenho observado o seguinte fenômeno: é cada vez mais comum os fãs de grandes bandas indie, como as que citei anteriormente, rechaçarem os novos músicos desse estilo.

Tudo bem ter preferencia por bandas mais tradicionais, mas é, no mínimo, incoerente com o  espírito do estilo independente desmerecer jovens artistas apenas pelos mesmos ainda não terem alcançado a fama. Fora os já “tradicionais” indies já citados (claro, não citei todos), algumas bandas vêm começando a crescer no cenário musical, bandas como: Young the Giant, The Head and The Heart, Cage the Elephant, Two Door Cinema Club, Of Monsters and Men. Inclusive, esses dois últimos apresentaram-se no Brasil no Lollapalooza deste ano.

E para você, que é cinéfilo, gosta de viajar ou mora em Portugal, seria uma boa conferir o Festival IndieLisboa, o qual ocorre todos os anos e tem duração de 11 dias. Ele é um festival que promove longas, curtas, animações, documentários e outros, ou seja, obras independentes nacionais (de Portugal) e internacionais, atraindo anualmente um público considerável e altamente recomendável para quem aprecia a Sétima Arte.
As Vantagens de Ser Invisível, um dos mais recentes sucessos do cinema alternativo voltado para o público jovem.


Eu poderia falar sobre alguns filmes indies famosos, mas alguns colunistas do blog já falaram sobre alguns deles em seus textos, como: As Vantagens de Ser Invisível, (500) Dias Com Ela e O Fabuloso Destino de Amélie Poulain.

E, claro, não poderia deixar de falar sobre os jogos. Dentre as vertentes do movimento indie, talvez, os games sejam os menos conhecidos, até porque ainda existem muitas pessoas que têm preconceitos com jogos, não os conhecem, mas – ainda que soe contraditório – usufruem deles indiretamente. What? Bem, me deixe explicar: as pessoas criticam jogadores, não conhecem o mercado dos jogos, mas não percebem que passam horas jogando, seja em redes sociais, seja nos seus smartphones. São jogos feitos por pessoas comuns, como eu e você, mas alguns fazem tanto sucesso que se tornam bastante lucrativos. Quer um bom exemplo? Minecraft. Confesso que nunca joguei, mas provavelmente muitos conhecem ele, seja por já terem jogado ou ainda por ter lido alguma notícia acerca do mesmo na internet ou mesmo na mídia impressa.


Então, leitor, que tal dar um chance aos nossos indies?  

Fonte das imagens (respectivamente): Crock Concert, Collider e Jogos Online.

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