Pixar: como tudo começou

Impossível não gostar, emocionar-se e voltar a ser criança. Para mim, essas três frases resumem cada trabalho, seja ele de 1 minuto ou de 1 hora, da tão renomada Pixar, empresa americana de animação digital. Com seus grandes sucessos, como Toy Story e Procurando Nemo, a Pixar já arrecadou inúmeras premiações, como o Oscar e o Globo de Ouro. Contudo, muitas vezes nos perguntamos onde e como surgiu todo o sucesso da Pixar Animation Studios. E, pensando nisso, apresentarei para você, leitor, um pouco sobre a História dessa gigante da animação.

Elementos do mito da democracia racial no Brasil

O Império brasileiro ainda era recém-formado quando o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) foi instituído em 1838. Este foi um momento em que o Império estava sendo governado por uma Regência, não por um imperador. Período em que ocorreram inúmeras revoltas regionais (algumas separatistas), as quais, entre outros fatores, provocaram fortes preocupações em relação à manutenção da unidade nacional. Tínhamos ainda o Romantismo na literatura dos escritores de maior destaque no cenário nacional, como Gonçalves Dias, Gonçalves de Magalhães e José de Alencar, muitos deles ligados à administração pública e ao poder político. Representantes daquela que ficou conhecida como a “primeira geração” do Romantismo brasileiro, suas obras eram marcadas pela exaltação das características, dos valores e dos símbolos nacionais. A partir de suas visões de mundo, exaltar o Brasil significava, muitas vezes, exaltar dois personagens primordiais, os índios e as matas, ambos percebidos de forma uniformizada e idealizada.

A solução é reduzir?

Embora conte com forte apoio popular, a proposta de redução da maioridade penal para 16 anos ou menos deve ser repensada e, de preferência, negada, principalmente devido a sua ineficácia e insensibilidade.

Parte desse apoio popular, sem dúvida, se dá em decorrência da grande mídia, que, com seus alardes sensacionalistas, nos faz acreditar que nada acontece com o jovem que infringe a lei, ou seja, que confunde impunibilidade com impunidade.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê sanções contra esses infratores, tais como advertência, liberdade assistida, semi-liberdade, obrigação de reparar o dano e prestações de serviços à comunidade. Além disso, prevê também a hipótese de internação, limitando essa ao prazo máximo de 3 anos ou até o adolescente completar 21 anos, conforme seu art. 121, parágrafos 3º e 5°.

Tim Burton: um adulto com cabeça de criança

Era uma vez um menino solitário que era ignorado pelas pessoas à sua volta. Em vez de amigos normais, ele cresceu gostando de monstros e cachorros. A imaginação hiperativa do adolescente reinterpretava tudo o que via, fazendo até sua própria casa virar o castelo do Barba Azul. Essa criatividade exuberante, arrancada da maioria de nós pelo conformismo e as responsabilidades da vida adulta, criou um mundo de sonhos sombrios e pesadelos coloridos, um mundo que podemos experimentar ocasionalmente através dos filmes de Tim Burton, que foi bastante influenciado por clássicos de monstros em preto e branco, ficção científica dos anos 1950, desenhos animados que passavam na TV nos sábado de manhã e contos de fadas.

Você talvez o ache um cara estranho, afinal, Burton só se veste de preto, faz filmes bizarros e desenhos com monstros. Mas ele, na verdade, é apenas um adulto com cabeça de criança, ainda tímido, que adora expressar em seus filmes tudo que se passa em sua mente criativa.

O mundo de Hayao Miyazaki

Há 72 anos, em Tóquio, em meio à Segunda Guerra Mundial, nascia um menino, hoje um homem e também um dos maiores diretores de animação do Oriente e do mundo, nosso querido Hayao Miyazaki. Mas engana-se quem pensa que Miyazaki passou a infância desenvolvendo seu talento para animações: foi somente no último ano do colegial que o interesse de Miyazaki por essas obras despertou, inspirado pelo filme Hakuja Den, produzido pela Toei Animation e dirigido por Yabushita Taiji. Anos depois, logo após se formar em Economia, Miyazaki começou a dar seus primeiros passos no mundo da animação.

Miyazaki deu o start na sua carreira na Toei Animation, começando com a função de intervalador e foi subindo de cargo até se tornar animador-chefe. Após alguns anos na Toei, Miyazaki se junta a outras produtoras como: A-Pro e Zuiyo Pictures, fazendo assim várias viagens ao exterior, comprando direitos de obras e locações para suas futuras animações.

Nova Bossa Nova

Não, a Bossa Nova não morreu. Os tempos são outros e as pessoas também, mas a Bossa Nova está viva, de uma forma, bom... nova. Um dos exemplos dessa nova geração é a carioca Ana Cristina, que tem um timbre tão tranquilo que nos remete ao calçadão de Ipanema, como Tom Jobim.

A Bossa Nova nasceu no fim dos anos 50 por um grupo de compositores - em sua maioria, jovens - da classe média carioca, que juntou o samba e o jazz, duas manifestações populares de música. O estilo calmo e íntimo da Bossa Nova levava (e leva) o público ao final da tarde na praia de Ipanema, com uma roda de amigos, relaxando e  "curtindo uma brisa". Isso tudo sem se mexer, sem nunca ter ido lá, quão forte é o poder do estilo musical. 

Querido e Devotado Dexter

Dexter, um nome bastante conhecido, tanto por conta de seu laboratório quanto por assassinatos em série. Mas poucos sabem que o Dexter psicopata nem sempre foi um personagem de uma famosa série de TV, tendo, na verdade, estreado em um livro de romance sobre um psicopata justiceiro que reside em Miami.

Jeff Lindsay (60 anos, nascido e criado em Miami) é o criador da série de livros sobre Dexter e, ainda que ele tenha conseguido se casar com a sobrinha de Ernest Hemingway (um dos maiores escritores americanos do século passado) e escrito alguns livros na década de 90, foi somente em 2004, com o lançamento do seu primeiro romance sobre o psicopata mais adorado dos últimos tempos, Darkly Dreaming Dexter ("Dexter – A Mão Esquerda de Deus"), que a fama e o reconhecimento finalmente vieram.

A premissa da série de TV e dos livros é a mesma, a vida de Dexter, um analista forense especialista em padrões de dispersão de sangue que trabalha para Divisão de Homicídios do Departamento de Polícia do Condado de Miami-Dade, o qual tem como hobby matar criminosos que “escaparam da justiça”, pois seu falecido pai adotivo, que era um detetive e, ao ver que Dexter era diferente das outras crianças e “brincava” de um jeito estranho com os animais de estimação da vizinhança, decidiu usar essa qualidade inusitada do menino de forma positiva, ensinando-o o “Código de Harry”, o qual tem ensinamentos que vão de como “fingir ser um humano” até como não deixar as pistas de um assassinato.

Por que não faz sentido ter orgulho de ser hetero


Com todas as reivindicações pedindo defesa dos direitos humanos que vêm acontecendo, em que grupos oprimidos se engajam numa luta por igualdade, e que tentam alcançá-la principalmente mostrando tal característica que a sociedade tenta reprimir – como identidade sexual e cor – com orgulho, deu-se origem a movimentos contrários como "Orgulho de ser hetero" e "Orgulho de ser branco".

Mas ora, por que alguém cuja identidade sexual já é predominante na sociedade precisaria ter orgulho disso? Ou por que alguém que possui a pele branca precisaria reafirmar seus direitos se vivemos num mundo em que os brancos constituem a maior porcentagem entre os mais ricos, não sofrem discriminação racial, têm mais oportunidades de boa educação – e, logo, de emprego –, correm menos risco de vida* e são maioria na mídia – que os mostra como o padrão de beleza ideal – enquanto os negros constituem a maior parte dos que vivem com até R$ 70,00 por mês? Não teriam os homens, brancos, cristãos e heterossexuais tudo a seu favor?

A Terceira Onda

Ao ler, estudar, ouvir e/ou refletir sobre algo relacionado aos regimes fascistas que um dia assolaram o mundo, sem dúvida você irá questionar como cidadãos comuns puderam se submeter a um líder ao ponto de aceitar o massacre de outros povos supostamente inferiores, subjugá-los pelo “crime” de serem diferentes e ainda assim, após o término de tal regime – provavelmente pela derrubada de seu líder – afirmar que nada sabiam sobre as atrocidades cometidas, apesar de terem feito parte do acontecido, apoiando o governo totalitário sob o qual viviam. Vale ressaltar que o governo totalitário diferencia-se do autoritário pelo fato de que o primeiro impõe suas vontades e convence o povo de que são boas e/ou necessárias, ao passo que o segundo apenas as impõe.

Feitas essas reflexões, poderá pensar ainda que esse tipo de Estado, dificilmente seria possível nos dias de hoje, dado o contexto no qual vivemos. Entretanto, um experimento feito pelo professor Ron Jones, nos Estados Unidos, em 1967, prova que não é bem assim. Enquanto ministrava aulas sobre a Alemanha nazista, questionamentos como os citados acima surgiram entre seus alunos e, pelo desconhecimento da resposta e tempo disponível, o professor decidiu explorar um pouco mais o tema através de uma simulação de um governo autoritário: surge então a Terceira Onda.

As diversas formas de fazer arte

Nas últimas semanas, tenho estado em um constante conflito com o meu eu interior. Venho tentando encontrar o meu lado artístico e criativo, porém sem muito sucesso. Foi durante um desses momentos de busca pela inspiração que resolvi procurar por mentes inovadoras dentro das artes plásticas, ou simplesmente do mundo artístico, e me deparei com inúmeras formas de criar e fazer arte da qual seus criadores merecem ser reconhecidos e suas obras apreciadas. Por essa razão, irei mostrar duas formas de obras de arte surpreendentes que você não pode deixar de conferir.

Há pessoas que gostam de pintar em telas, papéis, peles ou calçadas, mas não Mike Stilkey, um artista plástico que inovou a forma de pintar/desenhar ao ter a preferência de realizar suas obras em nada mais nada menos que livros. Sim, livros. E de preferência antigos.

Nascido em 1975, na Califórnia, Mike, com seus desenhos fantásticos e bem coloridos de personagens um tanto quanto curiosos, já participou de exposições em diversos países e suas obras encantam a todos nos quatro cantos do mundo. Você pode conferir um pouco mais de sua arte em seu site oficial.

E o vento levou

Não, não irei falar a respeito do filme, nem tampouco do livro. Falarei, pois, de uma certa frustração minha... Desculpe-me, se ela for idiota demais, mas eu precisava compartilhar isso.

Desde criança, sempre gostei muito de assistir a diversos filmes, muito disso influenciado pela minha mãe, e, ao assistir aos clássicos da Disney, criei dentro de mim, assim como imagino que a maioria assim fez, o sonho de um dia ter uma vida perfeita com o meu príncipe encantado. Muitas vezes eu me pego reclamando disso, dizendo que esses filmes estragaram a minha vida e me esconderam a "realidade".