Putz! Tentar explicar a ideia ou fazer um resumão das Crônicas de Gelo e Fogo, mais especificamente o livro um, A Guerra dos Tronos, da editora Leya Brasil, é uma tarefa muito árdua e complicada. Acho que eu precisaria da metade das páginas que George Martin escreveu para fazer um geralzão sobre o livro. Agora, tentar ler esse livro e não se encantar com a riqueza dos detalhes e o envolvimento emocional que a história cria, é praticamente impossível.
As
Crônicas de Gelo e Fogo é um conjunto de cinco livros já escritos (e
ainda esperamos ansiosamente mais dois livros e oramos arduamente para
que o autor não morra antes de concluir a obra) que se passam numa época
de reis, príncipes e bastardos, lordes e damas, capitães, soldados e
mercenários. E, além disso, feiticeiros, magos e criaturas fantásticas,
como lobos gigantes e manticoras.
O livro um, A Guerra dos Tronos
(escrito originalmente em agosto de 1996 e traduzido para o português
em setembro de 2010), se passa em Westeros, uma terra composta por oito
grandes casas (responsáveis por outras dezenas de casas menores)
governadas por lordes que se submetem ao Trono de Ferro (representado
por uma casa), localizado em Porto Real, a capital do país. Este livro
inicia com a misteriosa morte do conselheiro do Rei Robert Baratheon (o
rei responsável por destruir a casa Targaryen e ocupar o Trono), Jon
Arrin, e o convite real para que Eddard Stark, o melhor amigo do Rei,
ocupasse o cargo na corte.
Numa miríade de intrigas, aventuras,
romances e guerras, a história começa a se desenvolver sobre o conflito
entre as casas que querem ocupar o Trono de Ferro ou se libertar do
julgo do mesmo. É interessante notar que, no final, todos morrem (ou
melhor, quase todos), por isso é uma solução bastante saudável que
ninguém se apegue a nenhuma personagem, vai que...
Esse livro já
foi adaptado para uma série exibida pela HBO – Game of Thrones, mas não
vamos entrar em detalhes quanto a ela. Porém, é importante dizer que, se
alguém pretende ler os livros, POR FAVOR, não assista à série até
terminar de ler todos ou, pelo menos, mantenha-se um passo a frente da
HBO. Existe uma série de detalhes que são, obviamente, abordados apenas
nos livros, como certos personagens.
O livro, na minha opinião,
serve para fazer uma grande (e bota grande) introdução ao cerne da
história que é: quem vai ocupar o Trono de Ferro. De um lado estão
Baratheons, amigos dos Starks e, do outro lado, os Lannisters, uma casa
orgulhosa e traiçoeira que mantém seu vínculo real com o casamento de
uma integrante com o rei.
Vale lembrar que o livro não é dividido em capítulos padrões, como outros tipos de livros, mas sim por personagens. Por exemplo, não existe Capítulo
1, mas sim o “Capitulo Eddard”. Essa divisão permite que nós, leitores,
possamos observar determinado acontecimento sob a visão de uma
personagem específica, assim, uma batalha pode ser vivida ou ouvida por
tal personagem, sentimos suas dores, pensamos seus pensamentos, vivemos
seus sonhos, somos, mesmo que por alguns minutos, as próprias
personagens.
De um modo geral, A Guerra dos Tronos é um livro que
te surpreende e te fascina a cada capítulo vivido e, é claro, o final é
nada esperado. Juro que não queria dar nenhuma pista, maaaas deixarei
uma pista através de uma charada marota: O que pode surgir da pedra,
senão com a morte? O que pode ressurgir com a morte, senão a vida? O que
pode voltar à vida, senão da pedra?
Boa leitura!
O livro “A Guerra dos Tronos” tem 592 páginas e custa cerca de R$49,90.
Texto escrito por: Leonidas Dias, colaborador do Blog Fragmentos.
Fontes das imagens (respectivamente): Bravoos e Leya Brasil
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